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21 maio 2010

Albert Eckhout

Albert Eckhout - Groningen, 1610 - 1666. Foi um pintor, desenhista, artista plástico e botânico neerlandês. É autor de pinturas do Brasil neerlandês envolvendo a população, os indígenas e paisagens da região Nordeste do Brasil. Viajou também por outras regiões da América após o que retornou à Europa. Chegou ao Nordeste do Brasil junto com Frans Post, em 1637, na comitiva do príncipe Maurício de Nassau, onde permaneceu até 1644. A sua missão como pintor era a de registrar a paisagem brasileira. Muitas de suas pinturas ajudaram a Europa a ter uma idéia do Novo Mundo. Além de Recife, Mauritsstad, conheceu o interior da região Nordeste, a Bahia e ainda o Chile. Em terras da Nova Holanda, retratou os habitantes, a fauna e a flora com riqueza de detalhes. Depois de retornar à Europa, continuou servindo Maurício de Nassau até 1653, sendo transferido para Dresden, na Alemanha, onde trabalhou por dez anos para o príncipe-eleitor João Jorge II. As vinte e uma telas de Eckhout podem ser divididas entre nove obras etnográficas, onde são retratados os nativos e mestiços do Brasil, e doze naturezas-mortas, frutas, legumes, vegetais em geral, até hoje bem preservadas e catalogadas. O rei da França recebeu uma coleção de pinturas que foi usada para fazer tapeçarias, as chamadas "Tapeçarias das Índias" tornaram-se muito conhecidas e foram tão copiadas que os cartões originais se estragaram. João Maurício de Nassau-Siegen conservou-as em sua residência, em Haia, até 1654, quando ofereceu vinte e três originais de Eckhout ao gabinete de arte do Rei Frederico III, da Dinamarca. Hoje, a quase totalidade das obras que Albert Eckhout pintou no Nordeste do Brasil pode ser vista no Museu Nacional de Copenhagen. O imperador D. Pedro II do Brasil, em visita à Dinamarca em 1876, pôde conhecer as obras de Eckhout e, impressionado com a beleza dos quadros e a importância que representam no Brasil, encomendou cópias em tamanhos menores a Niels Aagaard Lutzen, que estão hoje preservadas no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Os seus personagens, solitários, ocupam exatamente o centro do espaço pictórico e parecem fitar, face a face, o espectador. A técnica e o estilo aplicados nas suas naturezas-mortas eram inovadoras para o século XVII. Entre suas obras destacam-se Dança dos Tapuias, Composição com cabaças, frutas e cactos; Os dois touros; Mameluca; Mulato; Índia Tapuia; Índios; e Mulher Africana.

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