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09 dezembro 2010

Armand Guillaumin

Armand Guillaumin, Moulins, 16 de fevereiro de 1841 - Orly, 26 de junho de 1927, foi um pintor e grabador francês de estilo impresionista. Enquanto outros maestros de seu círculo (como Renoir e Cézanne) abandonaram cedo o impresionismo puro e conformaram estilos mais pessoais, Guillaumin se manteve fiel aos rasgos mais reconocibles de dita corrente e é considerado de facto o impresionista mais fiel e longevo. Nasceu como Jean-Baptiste Armand Guillaumin, desde menino viveu em Paris, capital que algumas fontes citam erroneamente como seu lugar de nascimento. Trabalhou na mercería de seu tio ao mesmo tempo que recebia classes de desenho. Também trabalhou para um caminho-de-ferro do governo francês dantes de estudar na Academia Suíça em 1861. Ali conheceu a Paul Cézanne e Camille Pissarro, com quem manteve uma longa amizade. Sua afición pela arte absorvia-lhe a cada vez mais tempo, o qual desagradaba a sua família, pelo que Guillaumin optou por emanciparse deles e prosseguir sua formação como pintor. Ao igual que Cézanne, sofreu penúrias económicas já que deixou de contar com o apoio familiar e mal vendia algum quadro. Ambos jovens pintores compartilharam um velho estudo que tinha ocupado Charles-François Daubigny e contaram com o apoio do doutor Gachet, quem depois seria amigo de Vão Gogh. Guillaumin expôs no Salon dês Refusés (dos Recusados) em 1863. Ainda que nunca atingiu a altura de Cézanne e Pissarro, a influência de Guillaumin na obra destes foi significativa. Cézanne tentou seu primeiro gravado baseando-se em pinturas de Guillaumin de barcazas no rio Sena, e em outro aguafuerte retrató a Guillaumin de corpo inteiro, sentado no solo. Esta imagem de 1873 titula-se em francês Guillaumin au pendu (Guillaumin com ahorcado) pela curiosa figurita de um homem ahorcado que Cézanne incluiu nela a modo de anagrama. Nesses anos Guillaumin realizou uns dez gravados, todos de paisagens. Guillaumin participou em várias das exposições impresionistas que o grupo organizou entre 1874 e 1886. Fez-se amigo de Paul Gauguin, quem apresentou-lhe a vários artistas jovens como Odilon Redon. Conta-se que Gauguin intrigó para se atrair a amizade de Guillaumin e distanciar de outros artistas, mas Gauguin marchou ao estrangeiro para 1885, e Guillaumin ficou quase só. Foi então quando este entabló amizade com Vincent vão Gogh cujo irmão, Theo vendeu algumas de suas obras. Já nesses anos, o impresionismo que ele representava ganhava estimativa no mercado, e suas obras recebiam elogios. Em 1886 casou-se. Em 1891 Guillaumin ganhou um prêmio de lotería de 100.000 francos, uma verdadeira fortuna que lhe permitiu viver alheio às exigências do mercado e pintar como ele queria. Isto lhe distanciou das correntes mais rompedoras do momento, ainda que recuperou vigência quando lhe dedicaram uma antológica no Salão de Outono. Em 1904 viajou a Holanda e realizou ao menos dois gravados de paisagens do lugar. Conhecido por suas cores intensas, os principais museus do mundo mostram obras de Guillaumin, conquanto em Espanha sua presença reduz-se ao Museu Thyssen-Bornemisza. Conhece-se-lhe sobretudo por suas paisagens de Paris, o departamento de Creuse , e a região ao redor de Lhes Adrets-de l'Estérel, cerca da costa mediterránea, na região francesa de Provenza-Alpes-Costa Azul. Faleceu em 1927 em Orly (Val-de-Marne), localidade onde se acha um dos aeroportos de Paris.

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